Nascida em São Paulo e naturalizada australiana, Rani Ghazzaoui é escritora, comunicadora, atriz e poeta. Começou a escrever muito jovem — "desde que conseguiu segurar corretamente a caneta" — como ela mesma diz.

 

Formada em Comunicação Social pela faculdade Casper Líbero, em São Paulo, e em Artes Cênicas pelo National Institute of Dramatic Arts, em Sidney, trabalhou dezesseis anos na área de comunicação tendo passado por setores que variam de agências de publicidade à televisão; de design e inovação à inteligência artificial. Mudou-se para a Austrália com 21 anos após terminar a faculdade de Comunicação. Aos 25 mudou-se para a Escócia e, aos 28, novamente para a Austrália.

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CAMINHO DA ESCRITA

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Ainda criança, participava frequentemente de saraus de poesia em São Paulo. Já adolescente, no ano de 1999, criou um blog de contos onde até hoje escreve sobre temas cotidianos para uma audiência majoritariamente feminina. Sua obra é escrita em português e inglês, e trata de temas variados que dizem respeito à vulnerabilidade humana; ao entendimento de sua própria humanidade. Feminista, escreve com frequência sobre cotidiano, relacionamentos, amor, imigração, sociedade e a sensação de pertencimento e rejeição ao mundo a sua volta.

 

Em 2020, numa tentativa de resgatar sua paixão da infância, e desavisada sobre o fato de que o mundo estava prestes a entrar numa pandemia, Rani deixa seu cargo de Head de Comunicação e Conteúdo numa multinacional para dedicar seu tempo à poesia. Cria a página no Instagram @ranighazzaouiwrites onde passa a publicar diariamente poesias e "ensaios à contos", o que ela chama de "Connecting Thoughts" — em português "Pensamentos Que Conectam". Colocando em prática seu lado atriz, se mostra uma verdadeira artista multimídia misturando texto com vídeo, imagem e voz. A iniciativa e textos de Rani são bem recebidos por antigos leitores e despertam o interesse de novas pessoas, e sua conta do Instagram começa a crescer.

 

Tem textos literários publicados na antologia poética "Posfácios", do coletivo Sinestéticas pela editora Hecatombe, e na publicação digital Ruído Manifesto. Lançou em Março de 2022 o seu primeiro livro "Aorta", pela Lyra das Artes.

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